top of page

China e Trump têm seu primeiro atrito, por causa de Taiwan

  • Marcos Tomaes
  • 3 de dez. de 2016
  • 1 min de leitura

Foto: Spencer Platt / GETTY IMAGES NORTH AMERICA

A China protestou solenemente ante os Estados Unidos após o telefonema da presidente taiwanesa, Tsai Ing-wen, ao presidente eleito americano, Donald Trump, indicou Pequim neste sábado, exigindo que Washington respeite o princípio de uma "China única".

"Transmitimos um protesto solene à parte americana correspondente. É preciso insistir no fato de que só existe uma China e que Taiwan é parte inalienável do território chinês", disse em comunicado o ministério chinês das Relações Exteriores.

O presidente eleito, Donald Trump, rompeu décadas de uma cautelosa política americana na sexta-feira ao aceitar falar por telefone com a presidente de Taiwan, Tsai Ing-wen, que telefonou para o magnata para felicitá-lo.

A Casa Branca, por sua vez, reagiu imediatamente, reafirmando a política americana que reconhece Pequim como único governo de "uma China".

O ministério chinês das Relações Exteriores insistiu: "O governo da República Popular da China é o único governo legítimo representante da China. É um fato reconhecido pela comunidade internacional, e o fundamento político das relações sino-americanas", diz no comunicado.

Washington cortou relações diplomáticas com a ilha em 1979 e reconhece Pequim como o único governo de "uma China", embora mantenha amistosos laços não oficiais com Taiwan.

Taiwan está, de fato, separada da China comunista e dotada de um governo independente desde 1949, embora Pequim considere que a ilha forma parte do território nacional.


 
 
 

Comments


bottom of page