Depois de três horas o aplicativo whatsApp volta a funcionar em todo Brasil
- Marcos Tomaes - Tv Araxans
- 19 de jul. de 2016
- 2 min de leitura

Depois de mais de três horas bloqueado o whatsApp é desbloqueado e volta a pegar na noite desta Terça-Feira. Depois de uma ação Judicial a Juíza do Rio de Janeiro Daniela Barbosa Assunção bloqueou o aplicativo pois o whatsAp, não liberou interceptação de mensagem durante uma investigação que está sobre sigilo e em andamento em Caxias na Baixada Fluminense do Rio.
Essa não é a primeira vez que um tribunal decide pela suspensão do acesso ao aplicativo no Brasil. Um dos bloqueios anteriores ocorreu em dezembro de 2015, quando a Justiça de São Paulo ordenou que as empresas impedissem a conexão por 48 horas em represália ao WhatsApp ter se recusado a colaborar com uma investigação criminal. O aplicativo ficou inacessível por 12 horas e voltou a funcionar por decisão do Tribunal de Justiça de SP.
Em Maio desse ano o app também foi bloqueado após o Face book “dono do WhatsApp” não liberar mensagens a justiça que investigava uma quadrilha de tráfico de drogas que se passava pelo aplicativo.
Hoje muitas pessoas que usam esse serviço móvel para trabalhar acabaram que perdendo muitos clientes e até ficaram de folga, e muitos jovens e até mesmo crianças optaram por usar o Face book.
O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Ricardo Lewandowski, decidiu na tarde desta terça-feira (19) derrubar a decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro que manteve o aplicativo bloqueado desde as 14h.
Na decisão, de caráter liminar (provisório), Lewandowski analisou ação impetrada pelo PPS(Partido Popular Socialista), que recorreu ao Supremo para que fosse suspensa imediatamente a ordem judicial da 2ª Vara Criminal da Comarca de Duque de Caxias, do Rio de Janeiro.
A decisão foi tomada por Lewandowski porque ele é o ministro de plantão no recesso do Judiciário. O relator da ação do PPS é o ministro Luiz Edson Fachin. Após o recesso, Fachin poderá reavaliar o caso ou levar a ação para decisão do plenário do Supremo.
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